“Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.” (skoob.com) Editora Intrínseca, 2011, 480 págs.
Eu sempre amei ler, desde pequena. Antes mesmo de aprender a ler eu ficava olhando as páginas dos livros e tentando adivinhar a história, portanto, nada mais justo que o primeiro post oficial ser sobre livros.

Eu comprei esse livro em 2008, mas já tinha lido alguns meses antes online. Eu simplesmente me apaixonei da primeira à última página e confesso: chorei com o final.
A história se passa na Alemanha, em plena 2ª Guerra Mundial, onde a Morte, encontra a protagonista, Liesel Meminger 3 vezes. O primeiro encontro acontece em um trem, a segunda na queda de um avião e a última na explosão de uma bomba. Nenhuma dessas vezes a Morte estava ali para buscar a menina, mas algo a faz contar a história da menina que, sem saber ler, se vê fascinada por roubar livros.
Liesel é adotada pelo casal Hubermann, e durante os 4 anos que convive com eles (1939-43), a menina aprende a ler no porão, conhece um pequeno alemão que queria ser negro, se torna amiga da mulher do prefeito, esconde um judeu e começa a escrever um livro.
O que é mais encantador no livro é como você se conecta com a narradora e com as perspectiva dela: “Primeiro as cores, depois os humanos“. Eu li esse livro umas 5 vezes e indico para todo mundo que me pergunta.
Recentemente, mas precisamente em janeiro de 2014, o livro foi parar no cinema. Particularmente eu esperava muito que isso acontecesse, mas fiquei um pouco decepcionada. Eu entendo que muita coisa tenha que ser modificada, mas a Liesel do filme era muito fofa e delicada, e o livro tratava o nazismo de forma mais pesada e verdadeira, já que os pais do escritor cresceram na Alemanha nazista.
O livro dá mais importância às palavras, e em como elas podiam modificar tudo a sua volta e mover pessoas a fazerem coisas que elas sabiam que não eram tão corretas assim.
Vale a pena a ler o livro e reler quantas vezes precisar.
Escrito por:
Mari Bomfim
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