Talvez eu seja a chata que fica batendo na mesma tecla, que fica se repetindo, mas algumas coisas acontecem ao nosso redor, o tempo todo, infelizmente, e quando você vê, o pior acontece!
A mulher, desde a antiguidade, foi criada para servir o homem. Ela se submetia a qualquer constrangimentos, violência e abusos, pelo simples fato de ser mulher, há pouco tempo atrás ponderava-se até se a mulher teria uma “alma”. Infelizmente pouca coisa mudou. Vemos leis sendo criadas, vemos pessoas falando na tv, rádio, internet, sobre essas questões “feministas”, que na verdade, são questões humanas. Ninguém deve-se submeter a outra. Ninguém deve ser obrigado a fazer algo que não se sente bem em fazer.
Mas ainda hoje, em 2015, achamos normal uma garota apanhar do pai porque chegou tarde em casa, ou respondeu para ele. Achamos estranho, mas aceitável, uma mulher linda e jovem, estar com um cara que diz para tirar o batom vermelho, aumentar o comprimento da saia, diminuir a maquiagem, e os relacionamentos abusivos continuam em um ciclo que passa de geração para geração, avó, mãe e filha, sofrendo caladas e achando que essa situação é normal. Pior que isso, somos nós, que vemos tudo isso e dizemos que ela está “aceitando” tal situação, que ela poderia dar um basta nisso quando quisesse.
Somos um país “sem preconceito”, mas humilhamos a presidente do Brasil, por ser mulher, olhamos torto quando a dona da empresa é uma mulher, nos assustamos quando vemos uma mulher fazendo trabalho “pesado”, “masculino”. Continuamos com nossas cabeças pequenas, cheias de preconceito e olhando para nosso próprio umbigo. Enquanto isso, senhoras e senhores, a cada 90 minutos, uma mulher é assinada no Brasil por ser parceiro ou ex-companheiro.
A psicóloga Daniela, junto com mais dos web designers, criaram um site “Minha Voz” para mulheres que sofreram QUALQUER tipo de violência (física, verbal ou emocional). Não importa o seu gênero, o que você acredita ou o que você faz da vida. Se você vê alguma mulher sendo agredida ou em algum relacionamento abusivo, converse com ela! Se você está se sentindo ameaçada de alguma maneira, procure ajuda agora! Porque talvez, no futuro, seja muito tarde!
Abaixo, o vídeo da Jout Jout sobre relacionamentos abusivos, vale muito a pena ver!
Escrito por:
Mari Bomfim
Oi, Mari!
Fico feliz que você tenha feito esse post.
É uma coisa difícil ficar falando desse assunto porque sempre (SEMPRE) tem alguém pra desmotivar nossa luta. E alguém, como você bem sabe, é homem, mulher, jovem ou não… Obrigada por não desistir 🙂
Beijos
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Obrigada pelo comentário lari! Não podemos desistir nunca! 🙂
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Muito bem dito, Mari! Por mais campanhas de conscientização que tenhamos, parece que realmente não são levadas tão a sério como deveriam e leis que na maioria das vezes só funcionam no papel. Seu post só me inspirou mais sobre um projeto contra violência que estou colaborando. Parabéns, linda!
Beeeijos :*
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Obrigada pelo comentário e incentivo Nayara! 🙂 bjos
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…eu confesso que nunca sofri por ser mulher, mas fui educada a me impor. Não abaixar a cabeça. Nunca apanhei de meu pai que, foi um exemplo de Homem em todos os sentidos. Com ele aprendi a respeitar o outro, por ser o outro e ele sempre me lembrou que minha atitude nem sempre encontraria eco nos demais humanos. Com minha mãe, aprendi a ser mulher, a minha maneira. Éramos diferentes em estilos, costumes e ela sempre me disse “ser mulher é ser o que se é, sem se ocupar do que dizem as capas de revistas. Seja para você e não para as outras”. Foi um grande aprendizado esses dois humanos que se somam em mim.
Mas já vi a violência contra a mulher bem perto de mim e quando encarei o homem que se sobrepunha em força e “bravura”, ele recuou.
Acho que a valentia de certos senhores se apoia muito na nossa pouca vontade de enfrentá-los. Recentemente, uma amiga vem sofrendo com isso. Pedi a ela para denunciá-lo e ela não o fez. Precisou mudar de cidade para não mais ser agredida.
Infelizmente, essa realidade existe porque muitas de nós não consegue força para enfrentar a situação, mas nunca é tarde para aprendermos.
bacio e parabéns pelo excelente post
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Eu que agradeço imensamente seu comentário Lunna! Que as crianças possam ser educadas como seus pais te educaram e que as pessoas oprimidas possam erguer a cabeça e lutar!
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Amei o post, Mari!
Adoro o assunto e acho que aborda-lo é traze-lo ainda mais pra nossa realidade!
Beijos
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obrigada pelo comentário Vera! Também acho que devemos falar sempre sobre o assunto!
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Excelente post! Um assunto pesado, triste e necessário!
Abraços!
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Obrigada pelo comentário *-*
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